Pré-Histórica se apresentou durante a edição de agosto do festival Rock da Terra (Divulgação/Rádio Zero 80) |
“Nós pedimos dinheiro porque queremos manter o projeto, que não tem apoio financeiro de ninguém, para comprarmos o nosso som e não termos mais que alugar. Para tocar em qualquer colégio, sendo carente ou não, tenho que pedir folga de dois colégios. Os outros músicos têm de pedir folga da aula e nosso baixista também pede folga do trabalho. Só isso já gera um custo. A gasolina, o transporte, tudo isso gera mais custo e infelizmente não temos recursos para isso. A escola não paga nada. Quem paga é o apoiador que quer algo diferente na escola da sua comunidade. Quem é músico sabe que não existe o tocar de graça, tudo tem custo elevado. E é claro, penso na valorização do nosso músico, pois sem pagamento dos mesmos, não há projeto ou banda que aguente tocando de graça”, explica o vocalista, guitarrista e professor de História, Christian Machado. Contribua aqui.
Vocalista, guitarrista e professor de História, Christian Machado
pede apoio ao projeto da Pré-Histórica de tocar em escolas carentes.
pede apoio ao projeto da Pré-Histórica de tocar em escolas carentes.
A Pré-Histórica começou em 2010 quando Christian parou de utilizar paródias durante suas aulas. “Na maioria das vezes, o aluno acaba cantando a música original e esquece a letra da paródia. Com a melodia própria o aprendizado é muito mais fácil”, comenta o professor. O projeto solo se transformou em uma banda formada por Christian, alunos e ex-alunos, que desde 2012 toca em escolas, bares e festivais e já lançou um CD.
Para o músico licenciado pela Furb e mestrando em Educação, Leonardo Pavanello Junior, “não há duvidas de que a música é um importante instrumento de estímulos, motivação, alegria, equilíbrio e reflexão”. “O uso da música em sala de aula, além de tornar o ambiente de aprendizagem agradável e produtivo, faz com que os educandos possam se apropriar do conhecimento de forma muito mais eficaz. Portanto a música pode exercer papel fundamental no processo de ensino e aprendizagem, diminuindo a distância existente entre teoria e prática, facilitando a construção do conhecimento, buscando uma relação muito mais próxima entre educando e educador.”
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