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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Rock na Rua “toca bis” no Centro antes da Oktoberfest

Rock na Rua acontece de novo no Centro.
A galera conta, ansiosa, os dias para a 32ª Oktoberfest, mas antes de o clima de “zicke, zacke, zicke, zacke, hoi, hoi, hoi!” dominar Blumenau e a multidão tomar conta da Rua 15 de Novembro, ainda sobra tempo para o Centro da cidade receber mais uma edição do Rock na Rua. A partir das 11h deste sábado (3), as bandas Strato Machine (blues rock/rock psicodélico), Divergente (rock alternativo dos anos 90/grunge/pós-grunge), Time Bomb, Rock’s On (sucessos do rock nacional e internacional) e Wicked Charlotte (tributo aos Lados B de Iron Maiden) agitam o público que passar pela Rua Marechal Floriano Peixoto. Entrada gratuita. Em caso de mau tempo, o cancelamento será avisado com antecedência. (Texto e fotos: Kunimund Krönke Junior)

Este esquenta para a maior festa alemã das Américas é o segundo festival realizado em 2015 entre os cruzamentos com a Rua 15 de Novembro e com a Curt Hering. O trecho foi o local escolhido quando o Rock na Rua voltou depois de quase 20 anos de silêncio. Cerca de mil pessoas passaram pelo evento, superando a expectativa dos organizadores. “A ideia é continuar pelos bairros, mas como não era nem pra ter mais um, acabamos conseguindo viabilizar esse e não perdemos a oportunidade”, revela o assessor para Assuntos da Juventude da Prefeitura Municipal de Blumenau, João Paulo Taumaturgo da Silva.

Não combinaria mais com o clima de Oktoberfest levar essa edição especial do Rock na Rua para o bairro da Velha, talvez ao lado do Parque Ramiro Ruediger? “Pensamos nisso, mas não conseguimos viabilizar parceria”, explica Taumaturgo. O evento tem contado com o apoio de bares e lanchonetes que deixam, por exemplo, que o público use os banheiros sem comprar dos estabelecimentos. A meta de duas edições por ano da organização foi atingida depois de o Rock na Rua passar pela Itoupava Norte, em agosto. Nada que impeça mais um festival ainda em 2015. “Vai depender das parcerias que a gente tá desenhando”, afirma o assessor para Assuntos da Juventude.

Em entrevista ao site da Prefeitura de Blumenau, João Paulo Taumaturgo disse que a procura foi tanta que já se estuda outros meios para dar oportunidade a todas as bandas que se inscreveram. “Estamos analisando outras possibilidades para que nenhuma delas fique de fora. Tivemos procura, inclusive, de bandas de fora da cidade”. Desta vez, não foi revelado quantas inscrições a Assessoria Para Assuntos da Juventude recebeu. Por exemplo, mais de 20 bandas passaram por um “amplo processo de seleção” até cinco serem escolhidas para tocar durante a segunda edição.

Em agosto, a Itoupava Norte foi o segundo bairro a receber o Rock na Rua.
Em agosto, o Rock na Rua passou pela Rua 4 de Fevereiro. Mais uma vez, o público lotou o espaço geralmente ocupado por veículos. “A expectativa era repetir o último (evento). Isso era o mais importante. Acho que tranquilamente atingimos esse objetivo. A gente percebeu que foi um público diferente, mas também um publico muito bom. Óbvio que a medição é feita de forma amadora, mas, pelo que eu pude perceber, na contagem que eu fiz, a gente atingiu a expectativa de repetir o público”, disse, na época, o assessor para da Prefeitura Municipal de Blumenau, João Paulo Taumaturgo da Silva.

Diferente da primeira edição de 2015, as dezenas de pessoas que enfrentaram o calor fora de época – cerca de 30º em pleno inverno! - foram constantemente avisadas onde ficavam os banheiros. Por outro lado, a montagem do palco atrasou. O trabalho ainda não tinha terminado quando a banda Project Pure chegou para passar o som. “Infelizmente, era para ter ficado pronto bem antes”, admite o assessor para Assuntos da Juventude. Assim, a música começou meia hora depois do previsto.

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